segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Conversas com participantes dos projetos - Simone


Simone, além de mãe do João Cláudio,
é professora de história e vice-diretora da E. E. Sebastião Dias Ferraz
Está no projeto desde o início, apoiando-nos em tudo.
É quem literalmente nos abre a porta da escola, semanalmente.



Na extrema direita da foto, com calça preta e camiseta branca, bem no início do projeto, Simone realiza técnica de movimentação básica em aula especial com o professor Gustavo Rodrigues.


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Conversas com Participantes do Projeto de Tupaciguara - João Cláudio, Iago e Cícero.

Depoimentos de Iago, João e Cícero.

Iago é ex-aluno da E. E. Sebastião Dias Ferraz
Mora na zona rural de Tupaciguara
Tem 18 anos e pretende fazer Computação
Juntou-se ao projeto recentemente,
mas já participou e ganhou 2 medalhas de ouro
no III Campeonato da FMKK e
progride cada vez mais na sua técnica.
Muito talento em uma pessoa só!



Cícero é aluno do ensino médio da E. E. Sebastião Dias Ferraz
Também é capoeirista e já praticou Kick Boxing.
É dos novatos no projeto, mas, com muita garra, tem evoluído demais
Teve bela participação no III Campeonato da FMKK,
no qual faturou duas medalhas de prata.
É curioso, determinado e ser humano de muita sensibilidade.



João Cláudio é o caçula do projeto e, atualmente,
o único estudante de Ensino Fundamental que está no grupo.
Estuda em escola particular de Tupaciguara e é fã de Kung Fu Panda!
Sua mãe, Simone, é professora de História e vice-diretora
da E. E. Sebastião Dias Ferraz e está conosco desde o início.
O João participou do III Campeonato da FMKK,
competiu em Bastão Curto e deu um show, faturando o ouro.
João é um menino especial, que sorri até quando sente dor...



Cícero (esquerda), Iago (centro) e João Carlos (direita), no III Campeonato Mineiro de Kung Fu Kuoshu, em Uberlândia. Outubro de 2016.


domingo, 27 de novembro de 2016

Conversas com os Participantes do Projeto de Tupaciguara - Depoimento Ana Karime


Ana Karime é professora de História e vice-diretora
da E.E. Sebastião Dias Ferraz.
Está conosco semanalmente desde o início do projeto.

Importante depoimento!
Gravado no dia 1º de outubro de 2016.




Ana Karime, de costas, presente em treinamento no dia 13 de agosto de 2016.

sábado, 26 de novembro de 2016

Visões de Nossas Trocas. Temáticas das Rodas de Conversa na Forma de Imagens. Projeto de Tupaciguara (2016).


                                       Passeie por alguns dos temas das rodas de conversa do projeto de Tupaciguara por meio de algumas das suas imagens.



A China: sua geografia, seus mitos, suas lendas, sua história, sua cultura, seus saberes e suas tradições... Suas grandes cidades, seu papel no mundo contemporâneo: na economia, na geopolítica, no meio ambiente... As religiões, a filosofia, os modos de vida... Sua diversidade étnica, territorial, climática, natural, social... As relações entre as artes marciais e outras experiências culturais da China. O universo das artes, da cultura material, da música, da culinária, do folclore... Muitos assuntos vêm sendo tematizados, problematizados e conversados. Criar referência a respeito deles e trocar descobertas, curiosidades e estranhamentos têm sido a tônica do nosso projeto. Seguimos aprendendo juntos, pesquisando, trocando, compartilhando, conversando; seja à distância nas redes, seja face a face, no contato visual e físico de todas as semanas. Eis alguns exemplos temáticos de nossas conversas. Que tal pesquisar sobre tais imagens?










Conversas com Participantes do Projeto de Tupaciguara - Depoimento de Marcelo


Depoimento do Prof. Marcelo:
Ex-professor de Filosofia da E. E. Sebastião Dias Ferraz;
Atualmente leciona na E. E. René Giannetti, em Uberlândia;
Continua participando do projeto aos sábados.

Vídeo gravado em 24 de setembro de 2016



Aula de 03 de outubro. Ajoelhado, com colete verde, o prof. Marcelo.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Equipes dos Projetos de Tupaciguara e da ONG Ação Moradia participam do III Campeonato Mineiro de Kung Fu Kuoshu

Equipes dos projetos, junto aos instrutores Guilherme, Renner e Andressa e ao professor Gustavo.

No dia 23 de outubro de 2016, equipes dos projetos "Kung Fu: interfaces entre prática de arte marcial e ensino-aprendizagem em Humanidades" (Tupaciguara) e "Kung Fu: caminho para ética e cidadania" (Uberlândia) participaram do III Campeonato Mineiro de Kung Fu Kuoshu, no Centro Poliesportivo do Bairro Patrimônio, em Uberlândia-MG. As equipes levaram atletas para as modalidades de luta de bastão curto, kuoshu light e shuaijiao. Para além dos ótimos resultados conquistados, os jovens e crianças do projeto puderam socializar com outros praticantes de kung fu de Uberlândia e da região. O transporte para a participação da equipe do projeto de Tupaciguara foi fornecido pela Escola Estadual Sebastião Dias Ferraz, parceira do projeto. O transporte para a participação da equipe de Uberlândia (Ação Moradia) foi fornecido pela Universidade Federal de Uberlândia, que abriga e financia o projeto.


Cícero, Iago e João Carlos com suas medalhas conquistadas.

sábado, 10 de setembro de 2016

Kung Fu e Humanidades em Tupaciguara-MG

Apresentação Geral do Projeto:


Em abril de 2016, foi iniciado o primeiro projeto e a experiência piloto, "Kung Fu: interfaces entre prática de arte marcial e ensino e aprendizagem em Humanidades". A iniciativa é desenvolvida na Escola Estadual Sebastião Dias Ferraz, na cidade de Tupaciguara.
O projeto tem sido viabilizado por uma parceria que abrange universidade, escola, federação de arte marcial e sociedade civil organizada. No caso, a Universidade Federal de Uberlândia (por meio do Laboratório de Ensino e Aprendizagem em História - LEAH), a E.E. Sebastião Dias Ferraz (no âmbito do Programa Escola Aberta, do governo de MG), a Federação Mineira de Kung Fu Kuoshu e a organização Casa Plural.
O projeto ocorre presencialmente toda semana, aos sábados, de 7:30 às 10:20, nas dependências da escola. Os encontros presenciais envolvem uma roda de conversa sobre aspectos culturais e filosóficos das artes marciais chinesas e, de forma geral, sobre a cultura, a geografia, a história, as correntes filosóficas e outros aspectos da "Civilização Chinesa", sem perder de vista as suas relações com o mundo. Envolvem também aulas e oficinas de aprendizado técnico de artes marciais chinesas, seguindo o currículo de Zhong Wudao da Federação Mineira de Kung Fu Kuoshu.
Além das atividades presenciais, os participantes interagem entre si por meio de grupo (fechado) na rede social Facebook. Lá, são compartilhados recursos diversos (textos, imagens, vídeos etc.) sobre os temas abordados nas rodas de conversa e conforme despertam o interesse do grupo.
No grupo de participantes, encontram-se professores da rede básica, estudantes de ensino fundamental e médio e também pessoas da comunidade externa da escola. Como parte do programa Escola Aberta, o projeto tem como princípio a sua oferta a todo e qualquer interessado, respeitando um limite de participantes que a logística atual possibilita comportar. O mais importante é o interesse e a curiosidade de aprender sobre o universo das artes marciais chinesas, explorando não somente as técnicas e exercícios, mas também a cultura, a arte, a ética...



Assim, o projeto se inspira na filosofia do mestre Lin Zhong Yuan, fundador do Zhong Wudao, para quem o sentido do aprendizado do kung fu é o desenvolvimento integral do homem, numa perspectiva muito semelhante àquela do Budo japonês. Para ele, wude (ética marcial), wugong (mérito marcial), wuji (técnica marcial), wuyi (arte marcial) e wuxue (educação marcial) são indissociáveis e, em conjunto, operam para que o praticante desenvolva-se como ser humano saudável e colaborativo na sociedade, utilizando a arte marcial como um "caminho" (wudao).
Nesta perspectiva, o processo educacional não separa corpo e mente, nem compartimenta o saber em "disciplinas" ou "especialidades". Busca-se uma formação eclética tanto no que tange ao aprendizado de fundamentos de vários estilos e escolas de arte marcial quanto no que se entende como busca de referências culturais para um diálogo significativo com o universo chinês.
Os objetivos do projeto giram em torno, portanto, da colaboração com os objetivos mais gerais da formação dos estudantes do nível básico (fundamental e médio). Busca-se, com ele, a abertura dos horizontes para a leitura autônoma do mundo, estabelecendo pontes do local com o global, canais de percepção da alteridade e de diálogo com o outro e estímulo para o aprendizado contínuo em convivência social. Para isso, o aprendizado de técnicas de arte marcial não é meramente um apêndice ou uma "isca", mas uma ferramenta metodológica que traz para o próprio corpo do praticante marcas de formas de vida e visões de mundo de outras sociedades, distanciadas da nossa no espaço e no tempo, mas que, nem por isso, deixam de nos dizer algo sobre nós mesmos.



Para os interessados em fazer parte do Projeto, entrar em contato com o Prof. Guilherme Amaral Luz (guilhermealuz@gmail.com)

Quem quiser praticar kung fu em Tupaciguara junto conosco também pode dirigir-se diretamente à escola nos dias e horários de aula: todos os sábados (salvo quando por alguma eventualidade) a partir das 7:30 (chegar no horário!).